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Palmas aumenta a arrecadação tributária e investe em saúde
Mercado aquecido da construção civil e crescimento na venda de imóveis favoreceu cenário; número de empregos também aumentou.
Thomas Hessel - Palmas, TO
| Atualizado em
Palmas, TO - As arrecadações dos impostos pela Prefeitura de Palmas tiveram um saldo positivo de R$ 14,6 milhões acima do estimado pela Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021 para o 1º quadrimestre deste ano - janeiro a abril. O aumento das arrecadações tributárias demonstra o aquecimento da economia da Capital tocantinense, significa que as pessoas estão comprando e vendendo mais, consumindo mais serviços e mais construções estão sendo iniciadas ou retomadas.
O líder de arrecadação é o Imposto Sobre Serviços (ISS) com um resultado, de janeiro a abril deste ano, de R$ 45,7 milhões; seguido do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), R$ 36,8 milhões; depois o Imposto de Renda, R$ 15,5 milhões; e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), R$ 9,6 milhões. Os recursos extras permitiram a criação do Cartão da Família e ampliação dos serviços de atendimento na saúde, como a contratação de mais leitos de UTI e a implementação de leitos de estabilização nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), entre outras ações.
O aquecimento econômico também pode ser observado pelo crescimento de empregos com carteira assinada em Palmas. Em janeiro deste ano, a Capital tinha 71.732 empregos formais e fechou maio com 74.270 carteiras assinadas, um crescimento de 3,54% com a criação de 2.538 novos postos de trabalho. Comparando os meses de março de 2020, início das medidas restritivas de combate a pandemia em Palmas, com o mesmo período deste ano, haviam 69.636 empregos formais no ano passado, já em março deste ano, 73.459 empregos.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem) de Palmas, que monitora os números de empregos formais, considera que a vacinação contra a Covid-19 leva o mercado de trabalho palmense a gerar mais empregos, com tendência de crescimento, e um reaquecimento gradual da economia.
Repasses
Os impostos municipais não são a principal fonte da receita da Prefeitura de Palmas, que depende bastante das transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPE), repasses previstos na Constituição Federal dos governos federal e estadual, e emendas parlamentares. O secretário de Finanças de Palmas, Rogério Ramos, explica que o melhor da ampliação da arrecadação dos impostos é que demonstra o aquecimento da economia. “E mais, o dinheiro extra é fundamental para enfrentarmos todos os desafios da pandemia do novo coronavírus e também garantir obras importantes para os palmenses”, frisa Ramos.