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Dor de garganta se torna mais comum com a variante Ômicron

As principais queixas são dor de garganta e redução das típicas perdas de paladar e olfato.

FERNANDO HESSEL - Palmas, TO

01/02/2022

| Atualizado em

01/02/2022

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Dor de garganta se torna mais comum com a variante Ômicron

 

PALMAS, TO - A variante Ômicron da Covid-19, segue contaminando com rapidez mais pessoas devido ao seu alto poder de transmissão. Médicos especialistas que estão na linha de frente do atendimento aos pacientes de Covid-19 avaliam que, além da maior rapidez na transmissão, os sintomas dela são diferentes das variantes anteriores.

O médico Estevam Rivello, que atua no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência da Capital (Samu) e também em prontos atendimentos, explica que alguns estudos científicos sobre as variantes do coronavírus (SARS-Cov-2), revelam que ainda não há informações de que surgiram diferenças. Mas com o atendimento diário dos pacientes, as principais queixas da Ômicron são principalmente de dor de garganta e redução das típicas perdas de paladar e olfato.

O médico observa que as variantes geralmente não alteram a forma como a doença se manifesta, isso na apresentação clínica do paciente. "O que tem chamado atenção são os sintomas mais brandos e leves da doença. O que faz a pessoa achar que não é Covid-19. Mas é fundamental entender que se sentir algum sinal ou sintoma respiratório (tosse, coriza, espirros etc.), por mais leve que seja, tem de suspeitar que pode ser Covid", orienta.

Em Palmas, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) disponibiliza um centro exclusivamente para testagem na USF da ASR SE 75 (712 Sul), com agendamento no site; quatro unidades Sentinelas (Arno 61; Eugênio PInheiro, 1Arse 131 e Santa Fé) para atendimento médico e testagem para os casos de síndromes gripais e Covid-19; além do atendimento para casos de urgência nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs Sul e Norte).

Internações reduzidas

Mesmo com alta capacidade de transmissão, o médico destaca a redução do número de internações em enfermarias e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pela nova variante. “Os números mostram que houve uma diminuição da mortalidade. Então, significa que a tática de vacinar, de se proteger com máscara, evitar aglomeração, fazer uso do álcool em gel, são condutas que as pessoas devem continuar tendo, para assim minimizar o contágio com a doença e evitar complicações que podem surgir com a Covid”, recomenda.