CAUSAS DA MORTE DE FÁBIO ARRUDA APÓS CATETERISMO

PALMAS, TO - Após um cateterismo, um procedimento invasivo utilizado para diagnosticar e tratar obstruções nas artérias, há riscos que, embora raros, podem ser fatais. Entre os principais riscos associados à cirurgia estão sangramentos, infecções, complicações vasculares e, em alguns casos, a ocorrência de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com estudos médicos, a taxa de mortalidade após um cateterismo gira em torno de 0,1% a 0,3%, dependendo da complexidade do caso e das condições pré-existentes do paciente.

Os fatores de risco para complicações graves incluem idade avançada, histórico de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e obstruções severas nas artérias coronárias. A morte pode ocorrer devido a diversas complicações, como ruptura de uma artéria, arritmia grave, trombose, embolia ou mesmo falência múltipla de órgãos após o procedimento. Além disso, a formação de coágulos durante ou após o cateterismo pode resultar em infarto ou AVC.

Esses riscos podem ter relação com o caso de Fábio Arruda. Na última semana, ele compartilhou em suas redes sociais que exames de rotina haviam identificado a obstrução de uma artéria, causada pelo acúmulo de placas de gordura que dificultavam a circulação sanguínea. Seguindo recomendação médica, Arruda foi submetido a um cateterismo de urgência na quarta-feira (4), onde foi detectada uma obstrução de 90%.

Fábio Arruda, conhecido por sua carreira como especialista em etiqueta, construiu uma trajetória de sucesso que incluía a publicação de livros, consultorias para grandes empresas e participação em programas de televisão. Nos últimos anos, manteve-se ativo nas redes sociais e comandou o podcast *Pod Arruda*, no qual discutia temas relacionados a refinamento e comportamento.

A obstrução arterial de 90% que ele enfrentava, somada a eventuais complicações do cateterismo, poderiam ter contribuído para o desfecho fatal.