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Produção de mandioca cresce em Palmas

A safra 2016/2017 chegou a nove mil toneladas.

23/10/2017

| Atualizado em

24/10/2017

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Produção de mandioca cresce em Palmas

Palmas, TO - Mandioca, aipi, aipim, castelinha, uaipi, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, mandioca-brava e mandioca-amarga são alguns dos nomes dados a uma das raízes mais consumidas em todo o mundo que, para os tocantinenses, tem simplesmente o nome de mandioca. Ela é importante para a economia palmense, onde a safra 2016/2017 chegou a nove mil toneladas. Números expressivos se comparados às 300 toneladas da safra 2012/2013, um aumento de 3000%. Já a produtividade cresceu 150%, saindo dos seis quilos por hectare em 2013 para 15 hectares no mesmo período. Os dados são fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Conforme o secretário Municipal de Desenvolvimento Rural (Seder), Roberto Sahium, a área plantada também cresceu. “A área plantada também cresceu nos últimos cinco anos. Em 2013 foram 50 hectares e em 2017 passou para 600”, informou o secretário.

O gestor lembra as vantagens do cultivo deste tubérculo, mencionando que a mandioca possui uma série de atrativos, além das propriedades alimentares, seu manejo é simples, principalmente pelo fato de que usa-se a maniva, caule do pé de mandioca, para o plantio, bem como da forte resistência ao clima mais seco.

O engenheiro agrônomo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Seder), Roberto Campos, explica que basicamente são classificadas em dois tipos: a de mesa e indústria. “As doces ou de mesa são normalmente utilizadas para consumo fresco de humanos e animais. Já no caso das mandiocas bravas ou amargas, são preferencialmente utilizadas pela indústria que faz o processamento para produção de farinha e fécula”, detalha Campos.