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Maior gerador de 1º empregos; McDonald's foca em jovens

O seminário também marcou o lançamento de uma grande campanha publicitária que será colocada no ar nos próximos dias

05/12/2017

| Atualizado em

05/12/2017

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Maior gerador de 1º empregos; McDonald

Palmas, TO - Um dos principais empregadores de jovens do País e maior gerador do primeiro emprego em território nacional, o McDonald´s apresentou hoje (4/12) pesquisa inédita sobre como pensam e sentem os "millennials" em relação ao mercado de trabalho e ao futuro. "Nossa experiência como empregadora já nos deu diversos aprendizados, mas é fundamental refletir sobre o sistema de educação das novas gerações, o mercado de trabalho e o perfil deles como consumidores", afirmou Paulo Camargo, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina, na abertura do "1º Fórum Acreditamos nos Jovens", no auditório do MUBE, em São Paulo. "Nosso negócio vai além de vender muitos Big Mac. Somos uma marca de pessoas. De muita gente que serve muita gente", adicionou o executivo.

A empresa tem forte relação com o público jovem, tanto na frente quanto atrás do balcão. Com seus 2,5 mil pontos de venda distribuídos pelo Brasil, atualmente, mais de 90% do quadro de funcionários, o equivalente a 40 mil pessoas, tem entre 16 e 25 anos. Metade deles está em sua primeira experiência profissional. Por isso, explicou Camargo, o McDonald´s tem se preocupado em conhecer melhor o papel da juventude na sociedade atual. A pesquisa foi feita com 1,8 mil pessoas em cinco países (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru) e avaliou a mentalidade, as inquietudes e as aspirações desse relevante grupo social.

O seminário também marcou o lançamento de uma grande campanha publicitária que será colocada no ar nos próximos dias sobre a crença da empresa na juventude. "Afinal, nossos restaurantes – que são unidades de negócio que faturam milhões e empregam dezenas de pessoas – são administrados por esses jovens. E eles o fazem muito bem", disse Camargo. Diariamente, dois milhões de clientes frequentam as lojas da rede.

A pesquisa "Acreditamos nos jovens", produzida a pedido da Arcos Dorados, mostra que os jovens brasileiros são otimistas, confiam em si, nas suas capacidades e nos seus talentos, mas demandam uma maior confiança da sociedade. Enquanto oito em cada dez jovens confiam em seus próprios talentos e habilidades, apenas um terço considera que a sociedade acredita na sua geração. Eles próprios, em sua maioria, tampouco acreditam que a sociedade e o mercado irão ajudá-los a superar essa percepção negativa. Só 16% deles, conforme o levantamento, confia, parcial ou totalmente no apoio social.

"Os jovens brasileiros esperam que a sociedade confie mais neles neste momento e não em um futuro distante. Eles querem se sentir inseridos e saber que pertencem a algo maior", disse Ilton Teitelbaum, professor-adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e coordenador do estudo. "Confiar, para esse jovem, envolve uma via de duas mãos: exige-se alguma coisa, mas, também, se entrega alguma coisa. Ele entrega desempenho, mas quer acreditar na causa que está por trás disso", analisou.

De um modo geral, o estudo mostra que a autoconfiança do jovem brasileiro está mais abalada do que nos outros quatro países latino-americanos pesquisados. O Brasil passou por uma das piores crises de sua história e a situação difícil está impactando na confiança da geração dos "millennials". "Em busca do primeiro emprego, eles encontram mais portas fechadas do que abertas", afirmou Teitelbaum.