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Prefeitura de Palmas afirma que não houve aumento de IPTU

A administração emitiu nota a imprensa negando o aumento e responsabilizando entidades

09/02/2018

| Atualizado em

09/02/2018

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Prefeitura de Palmas afirma que não houve aumento de IPTU

Palmas, TO - Fator decisivo para definir o valor do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), a chamada Planta de Valores Genéricos foi revisada por várias instituições dos mais diversos setores do Estado do Tocantins. Os estudos foram dirigidos por representantes do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI); pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA); Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU); o Sindicato das Indústrias de Construção no Tocantins (Sinduscon); a Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa); o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB); o Conselho de Inovação e Desenvolvimento Econômico de Palmas (CIDEP); o Conselho de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Palmas (CMDHU); a Universidade Federal do Tocantins (UFT); o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO); a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins); a Câmara Municipal de Palmas; a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE); a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins (OAB-TO) e representantes do Poder Executivo, sendo estes membros da Secretaria Municipal de Finanças, Procuradoria Geral do Município, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego e o Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas.

Indicaram representantes para participação nos trabalhos o CRECI, Sinduscon, Acipa, CIDEP, UFT, IFTO, Defensoria e Poder Executivo. Já o CREA, CAU, IAB, CMDHU, UNITINS, Câmara de Palmas e OAB não se fizeram presentes nas reuniões técnicas, mesmo com o total interesse da Prefeitura para que essas entidades participassem e contribuíssem com os trabalhos, dada a importância que elas têm perante à sociedade.

Cabe ressaltar que os membros da Comissão atuaram sem qualquer espécie de remuneração e definiram as regras internas de trabalho. A Secretaria de Finanças subsidiou os trabalhos da Comissão com dados, relatórios e outros elementos necessários.

As entidades estipularam, através de estudos, os valores venais dos imóveis que embasaram os índices aplicados no IPTU deste ano em Palmas. Essas e outras instituições, bem como órgãos do Município, integraram a Comissão de Revisão da Planta de Valores Genéricos, nomeada pelo prefeito Carlos Amastha, conforme o decreto 1.284, de 19 de setembro de 2016.

A Prefeitura de Palmas ressalta que assunto IPTU é tratado pela gestão com a máxima seriedade possível e sem nenhum viés político diante da responsabilidade que o Município tem ao abordar temas que interessam para a vida dos palmenses. Cabe esclarecer: afirmam que a Prefeitura aumentou o valor do IPTU. Não houve aumento do IPTU. O que houve foi uma reavaliação e um reajuste na planta de valores e no percentual que se pode cobrar pelo IPTU. Isso foi discutido com a sociedade civil organizada. Praxe da gestão, as decisões são baseadas em comissão e conselhos como, por exemplo, de saúde, educação e mobilidade que definem, por exemplo, diretrizes das pastas e até valores de tarifas públicas.

Algumas dessas entidades são as mesmas que se reuniram nesta semana e vão voltar a debater o assunto na próxima semana. Reforçamos que a Prefeitura de Palmas também quer participar dessa discussão, quer voltar a se reunir com essas e outras entidades que definiram lá atrás os índices da planta de valores. Sempre estivemos abertos ao diálogo com as instituições. E à população, reafirmamos: se houver distorções iremos reavaliar. O palmense pode ficar tranquilo que só pagará aquilo que for justo e de direito.