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Gays e Lésbicas na corrida eleitoral no Brasil

Suprapartidária, a plataforma #MeRepresenta surgiu nas eleições de 2016

03/10/2018

| Atualizado em

03/10/2018

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Gays e Lésbicas na corrida eleitoral no Brasil

Palmas, TO - Quatro décadas se passaram desde a criação da Somos - uma das primeiras organizações para o combate à discriminação homossexual no Brasil -, mas permanece pequena a representatividade política de LGBTs em cargos do legislativo.

Para mudar essa realidade, a ONG #MeRepresenta vem dando visibilidade a pelo menos 130 candidaturas de pessoas trans, bissexuais, lésbicas e gays nestas eleições. A expectativa é que a presença de mais senadoras (es) e deputadas(os) federais e estaduais que vivenciam o preconceito no dia dia incentive a aprovação de leis para a proteção de direitos de LGBTs.

Nessa reta final das eleições, a plataforma espera que sua ferramenta de match eleitoral atinja o maior número de eleitoras e eleitores dispostos a encontrar candidaturas que compartilham dos mesmos valores em relação a temas ligados aos direitos humanos, entre eles: o combate à LGTBfobia, a permissão para que trans e travestis possam usar o banheiro que quiserem e uma educação com respeito à diversidade.

Suprapartidária, a plataforma #MeRepresenta surgiu nas eleições de 2016, pelas mãos de diferentes coletivos da sociedade civil e foi financiada pela Alianza Latinoamericana para la Tecnología Cívica. Nas eleições atuais, a ONG conta com apoio voluntário de pessoas físicas e jurídicas preocupadas com a representatividade política de toda a população brasileira. Dois anos atrás, a então candidata à vereadora Marielle Franco, negra, lésbica, defensora de pautas humanitárias e assassinada em março deste ano, estava entre as candidatas que mais apareciam nas buscas feitas pelos usuários da #MeRepresenta.