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Em debate, candidato faz minuto fúnebre para professora que não morreu

A gafe foi induzida por "fakenews" nas redes sociais e ampliada durante o debate da afiliada da Globo no Tocantins

06/10/2018

| Atualizado em

05/10/2018

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Em debate, candidato faz minuto fúnebre para professora que não morreu
(Imagem: Reprodução/TV Anhanguera)

 

Palmas, TO - A gafe do candidato e ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) aconteceu durante o debate ao governo do Tocantins na afiliada da Rede Globo em Palmas; intermediado pela jornalista Gabriela Azevedo da emissora em São Paulo.

O erro foi induzido pelo comentário “fakenews” do candidato Cesar Simoni (PSL) que dizia durante o debate que uma professora que estava refém de fugitivos de uma cadeia e havia sido morta naquela noite pelos próprios presidiários.

A história na verdade não passava de boato nas redes sociais e foi alardeado pelo pesselista ao vivo sem checar a veracidade da informação.

Mas, na tentativa de se projetar e culpar o atual governador e candidato Mauro Carlesse (PHS) pela falta de segurança no estado; o candidato Carlos Amastha pegou carona na notícia e fez 1 minuto fúnebre para a professora supostamente morta.

O candidato ficou 1 minuto quieto com a mão no peito olhando para a camera em luto pela professora que estava viva. "Eu peço perdão, eu vou perder este 1 minuto porque a vida da professora não tem preço." antecipou Amastha. O gesto fúnebre ainda foi elogiado na sequencia pelo candidato Cesar Simioni prestando solidariedade pela atitude do oponente de bancada. "Bonita esta atitude do candidato Carlos Amastha." reforçou Simioni durante a tréplica.

Após o intervalo comercial, sabendo que a informação era inconsistente o pessibista pediu desculpas pela gafe; mas mesmo assim manteve as críticas sobre o tema.

No dia seguinte, a professora Elisângela Mendes Sobrinho, de 43 anos e um agente do Presídio Barra da Grota foram libertados com ajuda da Polícia Civil do Tocantins.