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FIETO reúne instituições bancárias para discutir acesso ao crédito

A Federação realiza pesquisas periódicas que contemplam temas ligados ao crédito, além de prestar atendimento e orientação a industrias.

Thomas Hessel - Palmas, TO

28/09/2020

| Atualizado em

30/09/2020

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FIETO reúne instituições bancárias para discutir acesso ao crédito

Palmas, TO - As condições de acesso ao crédito durante a pandemia relatadas por empresários do segmento industrial foram tema de reunião on-line do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), Roberto Pires, com representantes de sete instituições bancárias nesta terça-feira, 29/09. Pires fez a devolutiva aos bancos dos resultados da pesquisa Acesso aos Serviços Financeiros – Desempenho do Crédito Emergencial.

Aparecem na pesquisa entre os principais problemas enfrentados: a dificuldade de cadastro, apontada por 72% dos empresários, a burocracia excessiva (43%), deficiência do instrumento de solicitação de crédito/projeto oferecido ao banco (20%), entre outros apontamentos.

“A FIETO tem uma forte atuação para facilitar o acesso ao crédito pelo empresário da indústria. Essa aproximação com as instituições bancárias e conhecimento dos problemas já era importante e se tornou essencial neste período de pandemia em que o acesso ao crédito é determinante para a sobrevivência das empresas”, avaliou Roberto Pires.

O esforço das instituições bancárias e do Governo Federal para a disponibilização dos recursos foi reconhecido pelo presidente que citou a liberação de mais de R$ 2,5 bilhões em nova etapa do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) anunciada para o mês de outubro. Participaram da reunião representantes da Agência de Fomento, Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, Caixa, Santander e SICREDI.

O representante do Banco do Brasil, Maxsander Leite, comentou sobre o trabalho da instituição durante a pandemia. “O Banco do Brasil está empenhado em trabalhar não só na parte de empréstimo, financiamento e capital de giro, mas também trabalhar o crédito com aquela empresa com dificuldade de honrar os compromissos assumidos como a prorrogação de parcelas de empréstimos e condições especiais para refinanciamento e reparcelamento. Tudo isso para ajudar a economia a ir se reestruturando”, exemplificou.